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da população sofre de insegurança alimentar
38
empresas de agro-negócio no Corredor de Nacala
A crise de alimentos de 2008 levou muitas empresas a deslocaram-se para países africanos, asiáticos e latino-americanos à procura de terras produtivas e de mão-de-obra barata.
O Governo de Moçambique apoia-as e defende que estes investimentos ajudam a criar postos de trabalho, a acabar com a fome e a melhorar a nutrição no país,
onde um terço da população sofre de insegurança alimentar.
Apesar disso, 90% dos alimentos consumidos em Moçambique são produzidos por camponeses
e pequenos agricultores que representam 80% da população.
Na última década, pelo menos
38 empresas - ligadas sobretudo à agricultura, silvicultura e pecuária de larga escala - instalaram-se no Corredor de Nacala, uma das regiões mais povoadas e férteis do país.
Receberam do Estado moçambicano o Direito de Uso e Aproveitamento de Terra (DUAT) de
1.4 milhões de hectares.
90%
dos alimentos são produzidos por pequenos agricultores
1.4
milhões de hectares de DUAT